ZOLADEX: medicamento para tratamento da endometriose

ZOLADEX: medicamento para tratamento da endometriose

1 Comentário

ZOLADEX: que remédio é esse e qual a sua relação com a endometriose?

Após muitos anos lutando pela igualdade, as mulheres passaram a retardar a maternidade, investindo cada vez mais na carreira e decidindo com maior convicção sobre a possibilidade de ter filhos.

A endometriose – muitas vezes apontada como “a doença da mulher moderna” – é assim denominada em razão de acometer principalmente mulheres na faixa etária dos 30 anos. Estas, que ainda não tiveram filhos, trabalham bastante e vivem em cidades grandes.

O ZOLADEX é um medicamento de uso injetável que tem como princípio ativo a Goserrelina.

Este remédio é um anti-hormonal utilizado no tratamento de doenças relacionadas a disfunção hormonal, como é o caso da endometriose.

Como é aplicado o ZOLADEX?

O ZOLADEX é injetado, por via subcutânea, na parede abdominal.

A aplicação do ZOLADEX pode ser realizada com ou sem anestesia local (pomada anestésica).

A barriga pode inchar e/ou ficar dolorida no local onde foi aplicada a injeção de ZOLADEX.  Mas, varia muito de mulher para mulher, sendo que algumas sequer sentem dor.

Endometriose profunda: ZOLADEX e os efeitos esperados do tratamento

O ZOLADEX possui 2 dosagens:

– sendo uma delas mensal e a outra trimestral.

A definição acerca da dosagem, bem como a duração do tratamento com ZOLADEX depende do grau da endometriose. Além disso, leva-se em conta orientação do médico. Cada caso é um em particular.

A administração contínua de ZOLADEX resulta na inibição da liberação do hormônio luteinizante (LH) pela glândula hipófise, ocasionando uma queda nas concentrações no sangue de estradiol nas mulheres.

Nas quais a referida concentração é suprimida por volta do 21º dia após a primeira injeção do depot de ZOLADEX . E, considerando o tratamento contínuo, ou seja, a cada 28 dias, a concentração de estradiol permanece diminuída a níveis comparáveis àqueles observados em mulheres na pós menopausa.

Esta supressão está associada:

– à diminuição da espessura do endométrio, 
– à supressão do desenvolvimento folicular no ovário,
– à endometriose e ao leiomioma uterino.

A supressão de estradiol resulta em amenorreia (interrupção da menstruação) na maioria das pacientes.

A importância do diagnóstico precoce da endometriose 

Diante da ocorrência de quaisquer dos sintomas já mencionados, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico.

Mas ele sozinho não é capaz de diagnosticar a endometriose.

Para que seja confirmada, é necessária a realização de exames laboratoriais e de imagem.

Tais como a visualização das lesões por laparoscopia, ultra-som endovaginal, ressonância magnética e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença.

É imprescindível, porém, a realização da biópsia para a confirmação total da doença.

ZOLADEX: medicamento de alto custo e a obrigação dos Planos de Saúde, União, Estados e Municípios de fornecê-lo ou ressarcir os valores pagos

Caso o seu médico prescreva o medicamento ZOLADEX, cabe ao plano de saúde, União, Estados e Municípios fornecerem tal medicamento ou ressarcirem o valor gasto pela paciente.

Caso a mesma tenha comprado. Além disso, trata-se de um medicamento de alto custo.

Se o plano de saúde, União, Estados e Municípios negarem o fornecimento ou ressarcimento dos valores porventura gastos com o ZOLADEX.

É possível o ajuizamento de uma ação para o ressarcimento dos valores pagos ou para o fornecimento da medicação.

Para o caso de endometriose profunda e medicamentos de alto custo, o nosso escritório conta com equipe especializada.

O que garante rápido ingresso ao judiciário, visando garantir às mulheres o direito à saúde.

Além disso, se você tiver Dúvidas ou sugestões, entre em contato com nossa equipe especializada em Direito à Saúde:

 

Clique na imagem para baixar nosso e-book.

6

Sobre Isabella Meijueiro

Advogada Isabella Meijueiro OAB RJ 145.795 | OAB SP 364.379 Direito do Consumidor - Focada em Direito à Saúde

    Posts relacionados

    One comment

    Deixe um comentário

    Seu e-mail não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *